quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CONTEXTUALIZANDO A HOMOSSEXUALIDADE

O assunto Homossexualidade ainda é muito delicado, tendo em vista o inúmero preconceito que existe sobre ele. Devemos lembrar que o Homossexualismo já foi considerado um Transtorno Mental em tempos passados (sufixo ismo = doença na Medicina), fazendo parte do CID (Classificação Internacional de Doenças) e do DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais), porém felizmente a partir de 1973 a Associação Psiquiátrica Americana iniciou a retirada destas classificações dos referidos Manuais.
Sendo que em 17 de maio de 1990 a Organização Mundial da Saúde retirou o termo da sua lista de doenças mentais, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão” e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham o tratamento e cura da homossexualidade. Assim, foi declarado 17 de maio como o Dia contra a Homofobia. Desta forma, passamos a abolir o termo homossexualismo, tendo em vista o “peso” que este carrega, e utilizar a palavra Homossexualidade.
            Além de ter sido referenciada como uma doença, a homossexualidade ainda sofreu e vem sofrendo preconceitos de base religiosa, onde a sua prática é considerada pecado. Relembrando um pouco da história, vimos que a Igreja Católica em seu surgimento condenava tanto as práticas hetero quanto homossexuais, porém diante do impulso sexual, a Igreja passou a “tolerar” a heterossexualidade, tendo em vista que o ato sexual seria para fins reprodutivos. Já a homossexualidade foi e continua até hoje sendo reprimida e criticada, como se fosse uma escolha de cada pessoa ser: hetero, homo ou bissexual, que são as três principais categorias da Orientação Sexual.
            E assim, infelizmente o preconceito vem crescendo. Contribuindo ainda mais para a baixa auto-estima dos homossexuais que não conseguem se aceitar desta forma, muitas vezes por medo do preconceito e da discriminação de sua família e da sociedade ou até mesmo porque tinham o desejo de constituírem uma família sendo heterossexuais e diante do fato de não sentirem atração pelo sexo oposto, sentem-se diferentes e inferiores, tentando muitas vezes o suicídio como forma de se livrarem deste sofrimento.
          
        Por isso a importância da EMPATIA, pois ninguém gostaria de enfrentar preconceitos e discriminações.

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