quinta-feira, 5 de maio de 2011

UNIÃO HOMOAFETIVA

Neste dia 05 de maio, 11 dias antes de ser comemorado o Dia Internacional de Combate à Homofobia, celebramos o reconhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, da União Homoafetiva sendo esta, reconhecida como um núcleo familiar como qualquer outro, ficando suscetível aos mesmos direitos e obrigações de casais formados por homens e mulheres. Conforme a notícia do link abaixo, com esta decisão, 112 direitos que até então eram exclusivos aos casais formados por homem e mulher poderão ser estendidos aos casais homossexuais, como comunhão de bens, pensão alimentícia, pensão do INSS, planos de saúde e herança.

PARABÉNS aos Ministros do STF, por aprovarem algo muito justo e de extrema importância a várias pessoas.

Link da Notícia:

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ministros-do-supremo-reconhecem-por-unanimidade-uniao-estavel-entre-homossexuais-20110505.html

Link do Vídeo da Maravilhosa Defesa do Advogado Luiz Roberto Barroso

domingo, 1 de maio de 2011

TRECHOS DO LIVRO DE RICKY MARTIN


Quero compartilhar um livro que estou terminando de ler. Este livro é escrito por Ricky Martin, que está com 38 anos, é pai de gêmeos através de barriga de aluguel e vendeu mais de 60 milhões de discos em sua multipremiada carreira.
Nele, Ricky fala sobre decisões importantes, como a revelação sobre sua homossexualidade, a paternidade e seu compromisso com ajuda a crianças vítimas de tráfico infantil. Este livro é realmente maravilhoso.
Abaixo seguem alguns trechos que achei importantes, dentre vários que se encontram no livro.

“... Esse é o mundo que estou criando para meus filhos – e sei que somos muitos tentando moldar uma nova geração que saberá a real importância da aceitação e da tolerância, que saberá o significado da palavra “preconceito”. É um mundo em que não importa se você é bissexual, homossexual ou heterossexual, e em que todos são exatamente o que são”.

Lutando contra o preconceito

“Infelizmente, o preconceito existe até hoje. A mídia muitas vezes caracteriza os homossexuais como pessoas unidimensionais, sem nenhuma profundidade, como se um ser humano pudesse ser reduzido à sua sexualidade. A própria linguagem utilizada no mundo todo para designar os homossexuais é terrivelmente degradante: palavras como “bicha”, “viado”, “sapatão”, “frutinha” e outras servem apenas para perpetuar o ódio e a discriminação entre as gerações mais jovens. Devido à carga emocional que transportam, tais expressões criam, sem nenhum alarde, uma atmosfera de intolerância e homofobia, em que os jovens têm medo de ser quem realmente são. Não vou mentir; em algum momento insensível de minha vida, também usei essas palavras para tirar sarro de pessoas como eu. Mas, logicamente, fiz isso para “provar” para as pessoas ao meu redor que eu era de fato “heterossexual”. Acho que só se pode odiar aquilo que está bem entranhado em seu ser. Caso contrário, por que perdermos tanto tempo com um sentimento tão doloroso e destrutivo como o ódio?”

“...Generalizações geram discriminação; e enquanto ainda houver gente no mundo disposta a rotular as pessoas de acordo com sua nacionalidade, raça, sexo, sexualidade ou a cor de seus cabelos, haverá discriminação...”

“... Gostaria de poder dizer que sou homossexual por este ou aquele motivo. Mas não posso. Pelo que sei, ninguém sai por aí explicando por que gosta do sexo oposto, por que gosta de loiras ou por que gosta de carecas. Uma pessoa sente o que sente, e tentar explicar os motivos não apenas é inútil, mas errado. Atração não tem uma razão lógica. Ela simplesmente acontece, e, como seres humanos, o máximo que podemos fazer é reagir a ela...”


Livro: Eu
Autor: Ricky Martin

Não deixem de ler... Vale a pena.