sábado, 14 de setembro de 2013

VIVA, APROVEITE, DIVIRTA-SE, DANCE, AME, enfim SEJA FELIZ.

Talvez seja utópico de minha parte, mas ainda sonho com o dia em que ser homo, hetero, bi ou transexual seja irrelevante para a sociedade. Pois fico profundamente abalada com amigos que precisam estar provando que são heterossexuais para os outros (amigos, família e sociedade em geral) por medo do preconceito e não aceitação destes. Deixando muitas vezes a sua felicidade de lado, ao não se permitirem um envolvimento maior com seus amores, devido ao medo de enfrentarem uma sociedade preconceituosa e também pelo peso de esconderem isso de sua família, que aguarda ansiosamente pela chegada de um namorado ou namorada, desde que seja do sexo oposto. E assim, culpam-se e julgam-se por não poderem proporcionar isto a eles, afinal não há escolha quanto a nossa sexualidade.

Assim, acabam indo para outras cidades, talvez na tentativa de um autoconhecimento e auto-aceitação ou então com o intuito de diminuírem as cobranças dos familiares. Porém alguns ainda permanecem com um vazio, apesar de todas as coisas boas que estão vivendo, e isso certamente deve-se a falta do apoio e carinho de sua família neste processo de descobertas e aceitação, afinal não podem compartilhar com eles todos os seus momentos de angústia, dúvidas, alegrias e ansiedade. E lamentavelmente isso acaba culminando em crises depressivas.

Mas fico feliz em perceber que aos poucos nossa sociedade tem mudado ao permitir-se tentar entender o que é a homossexualidade. Embora ainda possa progredir mais.

E assim finalizo deixando um recado aos amigos: “VIVA, APROVEITE, DIVIRTA-SE, DANCE, AME, enfim SEJA FELIZ. Afinal, nossa vida é muito curta para nos preocuparmos com o que os outros pensam a respeito de nós e vivermos da maneira que eles querem que vivamos”.
 
 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

17 DE MAIO: DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À HOMOFOBIA



ESTE ARTIGO EU ESCREVI PARA O JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ DE MINHA CIDADE (CARAZINHO-RS).
 
A homofobia refere-se à discriminação e/ou aversão aos homossexuais, sendo então o bullying homofóbico um ato de homofobia, levando ao prejuízo de quem sofre a discriminação.
Contextualizando o homossexualismo, vimos que ele já foi considerado um Transtorno Mental em tempos passados (sufixo ismo = doença na Medicina), fazendo parte do CID (Classificação Internacional de Doenças) e do DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais).
Felizmente a partir de 1973 a Associação Psiquiátrica Americana iniciou a retirada destas classificações dos referidos Manuais. Sendo que a Organização Mundial da Saúde, em 17 de maio de 1990, retirou o termo da sua lista de doenças mentais, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão” e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham o tratamento e cura da homossexualidade.
Assim, foi abolido o termo homossexualismo, passando-se a utilizar a palavra homossexualidade, e instituindo-se a data de 17 de maio como o Dia Internacional de Combate à Homofobia. Já no Brasil, esta data foi oficializada através do Decreto de 4 de junho de  2010 e no  Rio Grande do Sul a partir da Lei nº. 13.735, de 1° de junho de 2011.
Sendo assim, devemos continuamente pensar em estratégias de Combate à Homofobia. Afinal, ela está presente em nosso cotidiano: escola, rua, dentre outros locais, sendo que muitas vezes preferimos “fechar os olhos” a ter que tomar uma atitude. E você, já presenciou um ato homofóbico? Ou já teve uma atitude homofóbica?
Devemos lembrar que a Orientação Sexual nasce conosco e ninguém conseguirá mudá-la, por isso é fundamental o respeito e o auxílio neste processo de descoberta da sexualidade. Sendo que para o homo, bi ou transexual, este processo é muitas vezes doloroso por sentirem-se diferentes e inferiores (algo extremamente errôneo), tentando muitas vezes o suicídio como forma de se livrarem deste sofrimento.
Por isso, reflitam e tentem entender o que é a homossexualidade e através de pequenas ações de conscientização dos demais, estaremos caminhando para a diminuição de tanto preconceito infundado. E, sobretudo, utilizemos a EMPATIA (nos colocando no lugar do outro).
Aos homossexuais, peço que lutem pelos seus Direitos e não se deixem menosprezar por pessoas sem entendimento, pois vocês merecem amar e serem felizes. E não se esqueçam, já que possuímos Leis Nacionais e Estaduais contra a homofobia, e aproveitando o ensejo, pergunto aos nossos legisladores municipais: será que não está na hora de criarmos uma Lei Municipal??? Afinal, vários municípios como: Florianópolis-SC, Ribeirão Preto-SP, Curitiba-PR, Cuiabá-MT, dentre outros, já possuem suas Leis.

domingo, 21 de abril de 2013

Pesquisando sobre União Homoafetiva, encontrei as afirmações durante a votação do Supremo Tribunal Federal em 2011, e uma delas me chamou a atenção:

 

“Os homoafetivos vieram aqui pleitear uma equiparação. Que eles fossem reconhecidos à luz da união que têm, da unidade, da identidade e, acima de tudo, porque eles querem erigir um projeto de vida. Mas a Suprema Corte concederá mais que um projeto de vida. Nós daremos a esse segmento de nobres brasileiros mais que um projeto de vida, daremos um projeto de felicidade.” 

 

(Ministro Luiz Fux)

 

PARABÉNS aos Ministros do STF, por aprovarem algo muito justo e de extrema importância a várias pessoas.

 

http://www.revistaovies.com/reportagens/2011/05/uniao-homoafetiva-estavel-um-brasil-mais-livre/  

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ARTIGO SOBRE BULLYING HOMOFÓBICO

Recentemente publiquei um artigo no jornal de minha cidade sobre o Bullying Homofóbico, problema tão constante, principalmente em nossas escolas. Sendo assim, é muito importante estarmos atentos a qualquer forma de bullying para que não haja prejuízos maiores.